
Por Que Cibersegurança Não Deve Ser um Projeto de TI

ESCRITO POR:
Henrique de Souza
14/04/2025
Cibersegurança
Nas reuniões de diretoria, a cibersegurança ainda costuma surgir como um "assunto do TI", um problema técnico a ser resolvido com ferramentas, senhas mais fortes ou atualizações de software. Mas essa visão limitada está ultrapassada — e pode custar caro. Empresas que continuam tratando segurança digital como uma função isolada estão expostas a riscos cada vez mais sofisticados, que afetam diretamente a operação, o compliance e a reputação da marca.
Cibersegurança não é um projeto técnico. É uma decisão estratégica.
Quando a Segurança É Vista Apenas Como Tarefa do TI
O primeiro grande erro é restringir o tema da segurança a quem “entende de tecnologia”. Nesse cenário, ela vira um item de checklist: antivírus, firewall, backup. Ferramentas que, sozinhas, não sustentam a complexidade dos riscos atuais.
O segundo erro é orçamentário. Se a segurança é vista como suporte técnico, ela sempre perderá espaço na mesa de decisões. Consequentemente, seus investimentos também serão subestimados — e muitas vezes adiados até o próximo incidente.
E o terceiro erro, talvez o mais crítico, é adotar uma postura reativa. Ou seja, só agir depois do problema. Isso transforma a segurança em custo de emergência, não em blindagem preventiva.
Segurança, quando tratada como função técnica, é sempre um passo atrás.
A Nova Visão: Segurança Como Pilar do Negócio
Empresas modernas já entenderam que a cibersegurança não está à margem da estratégia — ela é a estratégia. Especialmente em um cenário onde a transformação digital exige que todos os sistemas estejam conectados, acessíveis e escaláveis, proteger essa base digital é proteger a continuidade da empresa.
Segurança bem estruturada não apenas evita prejuízos. Ela sustenta o crescimento, protege os ativos mais críticos e cria confiança com clientes, investidores e parceiros. Sem segurança, inovação é risco. Com segurança, inovação é vantagem.
A cibersegurança também deixou de ser apenas proteção de dados. Hoje, ela é instrumento direto de conformidade legal, responsabilidade institucional e até posicionamento de marca. Empresas que demonstram maturidade em segurança têm mais credibilidade, atraem melhores contratos e conquistam mercados mais exigentes.
O Método Winfra: Segurança Como Vantagem Competitiva
Na Winfra, nossa missão é transformar a segurança em um ativo estratégico para nossos clientes. E fazemos isso com um modelo estruturado que une tecnologia, inteligência e governança.
Tudo começa com um diagnóstico claro dos riscos reais — não os teóricos. Avaliamos onde a empresa está exposta, considerando processos, ferramentas, pessoas e o ambiente regulatório em que atua.
Com base nesse diagnóstico, implementamos as melhores práticas do mercado, adaptadas ao porte e maturidade de cada cliente. Nossa abordagem inclui políticas claras, segmentação de acessos, proteção de endpoints e uso inteligente de inteligência artificial para antecipar ameaças.
Mas segurança não termina na implementação. Por isso, nosso SOC (Centro de Operações de Segurança) opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, monitorando ambientes, detectando anomalias e respondendo automaticamente a incidentes em segundos, evitando que um alerta vire uma crise.
Não vendemos tecnologia. Oferecemos tranquilidade, continuidade e confiança.
Conclusão
A pergunta que todo CEO, board ou gestor estratégico precisa se fazer hoje é simples: “Estamos tratando a segurança da nossa empresa como prioridade ou como tarefa operacional?”
Se a resposta ainda estiver no segundo grupo, é hora de mudar. Em um mundo onde reputações são construídas (ou destruídas) em tempo real, não existe mais espaço para decisões de segurança deixadas para “depois”.
Cibersegurança não é um assunto do TI. É um compromisso com o futuro do negócio.