Para uma empresa ter uma rotina eficiente e uma infraestrutura de TI sólida, é necessário dispor de uma política de backup e recuperação de dados. Ela é norteadora dos gestores de TI e garante a recuperação dos dados de forma otimizada, sem prejudicar a produtividade da empresa e, assim, evitar perdas e extravios de informações importantes.
Por isso, é importantíssimo os profissionais de suporte dominarem essas técnicas para garantir a boa execução do backup e recuperação e assegurar uma margem de erro segura para o caso de ameaças ou instabilidades.
Os conceitos de RTO e RPO indicam o caminho a seguir para que todo o processo de recuperação de dados seja bem planejado, principalmente, em relação ao tempo. Quer conhecer mais a fundo esses dois conceitos? Continue a leitura!
O que é RPO?
Qual é a margem de perda de dados que uma empresa pode ter sem afetar as operações vitais?
O RPO, sigla em inglês para Recovery Point Objective, está diretamente relacionado a essa pergunta. Ele é um método de controle para calcular a quantidade limite de dados que uma organização toleraria perder em caso de pane ou de paralisação, decorrente de uma iminente ameaça de invasão. O objetivo é não atingir esse limiar de tolerância para a empresa não ter os trabalhos comprometidos.
O RPO tem relação com a periodicidade dos backups. Por exemplo, se uma empresa toma essa medida todos os dias às 17h, e ocorrer uma pane no servidor às 9h, o ponto de recuperação será às 17h do dia anterior. Nesse caso, temos um RPO de 24 horas. Se a empresa faz 2 backups diariamente, temos um RPO de 12 horas. É cíclico!
O que é RTO?
Quanto tempo a equipe de TI levará para restabelecer um ambiente ou sistema? O RTO, ou Recovery Time Objective, está relacionado ao período máximo de tempo que o sistema levará para voltar a operar após uma parada ou pane. Isso inclui download dos dados, reinstalações, atualizações etc.
É imprescindível para a empresa calcular o tempo de tolerância com o sistema parado. Sem danos à produtividade e problemas de segurança. Com essa estimativa em mãos, a equipe de TI poderá criar soluções ágeis e ferramentas adequadas para fazer as correções no tempo desejado. Criando alternativas quando esse tempo for excedido.
O cálculo do RTO deve levar em conta questões de prioridades da empresa. O fornecedor de TI deverá fazer uma avaliação precisa da importância de cada elemento da infraestrutura para o negócio.
É claro que tudo tem importância. Mas é necessário identificar qual impacto a ausência de um sistema ou banco de dados, por exemplo, podem trazer para o negócio a curto prazo. Assim, as aplicações com ligação mais profunda com os processos produtivos terão prioridade. Enquanto as de menos apelo de curto prazo poderão ter um RTO maior.
Quais são as diferenças entre o RTO e o RPO?
Podemos resumir as diferenças entre as duas soluções da seguinte forma: enquanto o RPO tem como foco o ciclo de backups, o RTO é mais abrangente, pois cria um limite para o gerenciamento ser planejado e garantir produtividade e segurança à empresa.
Ambos são importantíssimos para o gerenciamento dos negócios, pois estabelecem bases sólidas para o trabalho de suporte de TI. Sem essas bases, o profissional não teria um prazo a seguir. O cliente poderia cobrar por agilidade fundamentada, unicamente, em interesses, sem um embasamento técnico e lógico.
Como os RTOs e RPOs funcionam na prática?
Podemos dizer que os planos estratégicos RPO e RTO são agentes importantíssimos na questão da segurança de softwares, de sistemas e sites de uma empresa. Eles são baseados em cálculos detalhados de riscos. Que garantem margens seguras para a disponibilização de sistemas e retorno das operações de um negócio.
O RPO serve para planejar um plano B quando os problemas forem irreversíveis. Ele é uma espécie de seguro para minimizar os problemas ao extremo e nada de relevante se perder.
Já o RTO trabalha com prevenção para garantir o menor prejuízo, com mais agilidade nas respostas aos problemas — o que garante uma melhor recuperação de dados e menos gargalos para o negócio.
Além disso, ambos servem para dar mais embasamento e tranquilidade de trabalho para os profissionais de TI. Como falamos de sistemas importantes para o bom andamento dos negócios, é natural haver uma cobrança grande em cima da equipe de suporte.
Como essas métricas auxiliam a empresa?
O grande objetivo de um gestor de TI, em casos de panes ou paralisações, é ter o menor dano possível. As métricas, como o RTO e RPO, são importantes nesse sentido. Pois permitem que a empresa planeje as políticas de segurança baseadas em dados mais concretos. Elas garantem a precisão de tempo para resolver os problemas e evitar atrasos.
Assim, o planejamento fica mais eficaz, tanto para a empresa poder prever perdas e calcular riscos quanto para o suporte de TI, que passa a trabalhar com uma política clara e pode fazer o trabalho com mais transparência.
Gostou do texto? Quer saber como tera melhor solução de backup para o seu negócio? Chame-nos no chat ao lado e descubra já.
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